..

..

21 de nov. de 2010

Cuidado comigo!!!



Cuidado comigo!!! Um dia desses, eu vou ter que ser enjaulada ou vou comprar uma camisa de força e pular para dentro dela. Ando realmente sem paciência ultimamente. Não que anteriomente eu tivesse mais paciência. O que ocorre hoje em dia é que estou perto de ter nenhuma. Disseram-me que à medida que a gente vai ficando mais velhinha, a gente vai ficando mais relaxada e pacienciosa. Comigo vem acontecendo exatamente o contrário. Tenho vontade de socar as pessoas, a começar pelo porteiro da noite do meu prédio. Eu sou toda autônoma e eu já falei para ele que não quero, em hipótese nenhuma, que ele abra ou feche o portão do prédio para mim. Já falei com jeito, sem jeito, bem boazinha, bem bravinha mas ele parece não absorver a informação. Todos os dias quando eu chego em casa e abro o portão, ele abre junto. Dia desses mudei de tática e não abri e pasmem, nesse dia ele também não abriu e eu fiquei olhando para a cara do portão imóvel, porque eu não abria e ele não abria. Aí quando eu resolvi abrir, ele resolveu abrir. E novamente a coisa travou. Agora mudei até de caminho. Dou a volta ao mundo e sigo por um caminho muito mais longo, mas no qual ele não me vê chegar. Achei que tinha resolvido todos os meus problemas, porque naquela feliz e específica noite... deu certo. Celebrei o momento e a solução do meu problema. No dia seguinte, sigo novamente pelo longo e distante caminho rumo ou meu portão. E quando achei que tudo estava resolvido, ele abriu junto comigo e lá estava eu novamente engastalhada em frente ao portão travado como nunca. Eu realmente não estou conseguindo resolver esse impasse, que para vocês pode parecer bem simples. Sexta-feira à noite, quando cheguei e quando tudo já não tinha dado certo a tarde toda, consegui não ficar travada em frente ao portão - provavelmente era o folguista que estava lá. Entrei toda feliz, estacionei, fechei o carro, recolhi meus trecos (eu sempre tenho trecos para recolher) e rumava feliz em direção ao elevador, quando vi que o portão estava aberto. Era ele, o danado do porteiro. Creio que por desaforo ou por algum tipo de vingança, ele havia deixado o portão aberto. E eu, com trecos e tudo tive que voltar, abrir o carro, pegar o controle, fechar o portão, guardar o controle, fechar o carro e obviamente - matar o porteiro.