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27 de ago. de 2007

Nota de Agradecimento

Venho, por meio dessa, agradecer a todos os homens que visitaram meu blog nesses últimos meses. Vocês são seres maravilhosos e... previsíveis. Eu não tenho palavras para dizer o quanto vocês me fizeram feliz, realizando um desejo singelo, mas que carrego comigo desde que iniciei meu blog. Acho que mesmo quem não tem um blog gostaria de aparecer na primeira página do Google. Ahhh.. aparecer no Google. Não somente aparecer no Google, mas aparecer na primeira página do Google. Saibam vocês que não tinha a menor de idéia de como aparecer no Google, mas principalmente não tinha idéia de como aparecer na primeira página. Um dia descobri que estava lá e em seguida descobri a razão porque eu estava lá. Eu tinha escrito sobre "Bunda de Mulher". Escrevi também sobre "Bunda de Homem", mas esse post jamais teria me levado onde o outro me levou. Alguns sites de planejamento de web prometem esse feito. Eu não precisei gastar um tostão com isso. Somente segui meus instintos e postei uma singela crônica sobre o assunto. Os meus mais sinceros agradecimentos aos tarados do Brazil, Alemanha, França, Argentina, Japão, Egito, Venezuela, Chile, entre outros. Não importa nacionalidade, credo ou cor, todo homem em todos os cantos do planeta são tarados por bunda de mulher. Thank you all.

20 de ago. de 2007

In...Segurança

Tem coisas que avô diz e a gente nunca esquece. Gosto de uns ditados populares que, apesar de muito simplórios, são sábios:

Quem nas nasceu para ralar coco, morre de cócoras.
Quem nasceu para burro, nunca chega a cavalo.
Quem nasceu para ser tatu, morre cavando.

Esses ditados são carregados de uma inegável veracidade. Todos os dias encontramos pessoas que adorariam ser cavalo, mas nunca vão passar de burro e outros que provavelmente acabarão cavando de cócoras. Eu não canso de dizer que gente boa já nasce pronta. Não precisa se esforçar para provar nada a ninguém. Gente competente a gente reconhece de longe. Está no modo de falar, no modo de vestir, no modo de olhar e no modo de andar. Quando você cumprimenta uma pessoa, a forma como ela aperta a sua mão já diz tudo. Um aperto de mão fraco transmite insegurança e desinteresse, já um aperto de mão firme transmite força de espírito e interesse pelo outro. O meu dentista, por exemplo, tem o aperto de mão mais xinfrim e desanimado do planeta. Sempre achei que o desânimo era comigo, mas vim a saber que ele é conhecidíssimo por aí pelo aperto de mão frouxo e pouco entusiasmado que ele carrega. Certo dia fui cumprimentar uma pessoa e fui tão entusiasmada que chacoalhei a pessoa inteira, o que me causou muito constrangimente e a quase queda da pessoa. Fico querendo perguntar o que leva a pessoa a ser tão desanimada em relação aos outros, mas ainda não tive essa coragem. Por outro lado, já tive minha mão quase esmagada com a força que o sujeito empreendeu no aperto de mão. De novo, não tive coragem de perguntar o que leva uma pessoa a tentar esmigalhar a mão da outra para mostrar interesse e simpatia. Apertos de mão remontam ao antigo Egito, quando guerreiros se cumprimentavam como forma de mostrar que não estavam armados, num processo de transmissão de confiança. Hoje esse processo marca, geralmente, o início de uma conversação. Ser seguro não é para qualquer um e apertos de mão podem demonstrar segurança ou insegurança. Segurança é uma coisa que você tem, ou você não tem. Ninguém consegue fingir que é seguro, assim como ninguém consegue fingir que é inteligente ou descolado, ou arrojado. As pessoas são como são e isso é que faz a coisa toda tão divertida. Enfim, quem nasceu pra lagartixa, nunca chega a jacaré. A boa notícia é que o mundo precisa das lagartixas tanto quanto ele precisa dos jacarés.

16 de ago. de 2007

Eu adoro matar Baratas....tssss tssss....

As baratas são os mais antigos insetos a habitar nosso planeta. Sobreviveram ao cataclisma que extinguiu os dinossauros. Podem ficar mais de um mês sem comida e mais de duas semanas sem água, porém elas não sobrevivem à falta de atenção e carinho. São seres extremamente carentes que não podem ser ignorados. No Brasil, apesar de existirem mais de 4000 espécies desse inseto asqueroso, apenas uma é considerada uma verdadeira praga: a barata de chat. Aliás, sala de chat é o lugar preferido desses seres rasteiros. As baratas são animais necrófagos, que se alimentam-se de cadáveres de outros animais, e noturnos. Portanto, se você avistou uma dessas pragas ambulantes à luz do dia, cuidado. O local provavelmente deve estar infestado delas. Dizem que, para cada barata que pode ser vista, existem 1000 baratas escondidas. Já pensou se todas elas resolvessem aparecer???!!! Como já vimos, a barata é mesmo um animal difícil de matar, mas não é imortal. Ela vai morrendo aos poucos quando se vê encurralada, deprezada e ignorada, principalmente ignorada. As baratas gastam 75% de seu tempo descansando, quando assumem uma posição característica: antenas voltadas para frente com um ângulo entre elas de 60º e as pernas abertas. Em geral apresentam hábito noturno, sendo que neste período procuram parceiros reais ou virtuais para o acasalamento. Para abreviar a passagem dessas pragas sobre a Terra, impeça a entrada delas em ambientes onde elas acham que podem aparecer e se exibir. Baratas de chat se alimentam de elogios falsos, de amigos falsos, de falso afeto e de exposição desnecessária para sua auto-afirmação. Existem muitos inimigos naturais (predadores) que atacam as baratas, como por exemplo, gente inteligente, instruída, culta, bem nascida, bem formada, elegante e classuda. As baratas sentem-se tremendamente inferiorizadas diante de tais predadores. Dentre os principais problemas que as baratas podem ocasionar aos seres humanos está o nojo e o asco. O bom de tudo isso é que ao final de um tempo, muito curto aliás, elas não passam de gosmas nojentas e esbranquiçadas. Para tanto, nem precisa muito, basta um simples pisão ou uma boa vassourada. Uma coisa eu aprendi com as baratas, elas são extremamente inseguras e não conseguem encarar com bom humor e em pé de igualdade, uma situação difícil ou uma intrincada saia justa.

7 de ago. de 2007

Por isso eu rezo


Até agora o meu dia foi bom!
Não fiz fofoca, não perdi a paciência, não fui gananciosa, sarcástica, rabugenta, chata e nem irônica.
Controlei minha TPM.
Não reclamei, não praguejei, não gritei, nem tive ataques de ciúmes.
Não comi chocolate.
Também não fiz débitos em meu cartão de crédito e não dei cheques parcelados.
Mas peço a sua proteção, Senhor, pois estou para levantar da cama a qualquer minuto.

Amém!!!

(autora desconhecida, porém sábia e que poderia ser qualquer uma de nós)

6 de ago. de 2007

Não aceite imitações

Quem me conhece só um pouquinho, mas bem pouquinho mesmo, sabe que eu sou tarada pelo Bruce Willis. Pouca gente sabe que ele nasceu na cidade de Idar-Oberstein, na Alemanha Ocidental e pouca gente sabe que ele era gago e que sua gagueira desaparecia quando ele subia em um palco, por volta dos 17 anos. Gago ou não, a verdade é que ele é um homem bonito, charmoso, gostoso e tesudo. Quando o assunto é homem bonito, nenhuma mulher discute que ele é um belíssimo exemplar e estonteante representante do sexo masculino. Com 1.83m da mais pura gostosura, ele é canhoto, músico, mal-humorado, sarrista e disponível. Mas na verdade, o que eu ia mesmo contar é que um sábado desses, em uma feira de artesanato, vi um cara que era a cara do Bruce Willis. Estava eu prostrada, grudada, colada em uma dessas bancas que vendem milhões de quinquilharias, quando encosta ao meu lado esse cara, todo encapotado, com uma touca de lã. Olhei para o cara e vi que ele era a cara do Bruce. Cutuquei a minha irmã e disse baixinho:
Olha, parece o Bruce.
e ela: Que Bruce?
e eu: O willis, oras.
e ela: Tá maluca?
e eu: Olha direito!!!
e ela: Sei não
e eu: Claro que parece
e ela: É... lembra
e eu: Olha, que ele tem olhos verdes
e ela: Mas ele tá de óculos
e eu: Mas dá para ver
e ela: É verdade...parece
e eu: Claro que parece
e as duas: que merda, não adianta nada ter a cara do Bruce Willis, se não for efetivamente o Bruce Willis.
No minuto seguinte, as duas já estavam de volta às quinquilharias da banca, sem querer saber, sequer, o que um cara com a cara do Bruce Willis estava fazendo naquela banca.