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24 de jun. de 2007

As broxadas...

A primeira coisa a se fazer, quando vai se escrever sobre qualquer coisa broxante, é provar que broxada, no sentido de perder o interesse ou de incapacidade sexual é com X. A segunda coisa é mostrar de que fonte foi tirada a informação, porque senão neguinho duvida. Segundo o Michaelis: broxar é... 1) Pintar ou untar com broxa (verbo transitivo). 2) Pincelar (verbo intransitivo) e 3) Mostrar-se incapaz de praticar o ato sexual (chulo). Mulheres também ficam incapacitadas de praticar o ato sexual embora o homem ache que mulher não broxa. Claro que mulher broxa.! Mulheres são sensíveis e broxam diante de coisas inimagináveis... para os homens. Uma coisa indecente e broxante é um homem coçando o saco. Um homem pode achar normal dar aquela coçada no saco que faz o sujeito até levantar do chão, mas não façam isso, é broxante e as mulheres ficam constrangidas. Se tem uma outra coisa pela qual a mulher sente repulsa é por pés que não tenham boa aparência. Cuidem dos pés. Limpem as unhas. Não é porque homem usa meias e sapatos fechados que as unhas dos pés têm que ser medonhas, sujas, deformadas ou compridas. Cortem-nas, lixem-nas, e por que não... tirem cutículas e restos de peles mortas. Nada mais broxante que pés descuidados cheio de peles soltas. Mulheres também não gostam de cuecas folgadas, do tipo que ficam parecendo aquelas fraldas geriátricas, aquelas que os velhinhos de pernas finas costumam usar. Cuecas folgadas também podem fazer uma mulher sumir para sempre. O mínimo que um homem pode fazer por uma mulher é apresentar-se em uma cueca decente. Em uma pesquisa rápida sobre coisas broxantes para as mulheres, as campeãs foram: unha comprida no dedinho (Argh), mau hálito, cuspir quando fala, falar palavrões na cama como se a mulher fosse a maior vagabunda do pedaço (alguns homem acham isso o máximo!!!), ser chamada de gatinha, princesa ou bonequinha, ficar sacudindo o pau e perguntando se a mulher gostou, e usar meias na hora de trepar. Se o cara já tirou tudo mesmo, qual a razão do sujeito se manter de meias? Se forem pretas então, você não sabe se está transando ou participando de um show de horrores. A Sara diz que não liga. Se ela não liga para isso, para o que será que a Sara liga?

19 de jun. de 2007

É por ali....

Sim... é por ali.... Por ali aonde? Sou uma desorientada confessa ou as pessoas não sabem dar informação. Toda vez que eu quero chegar a um novo lugar, eu nunca chego. Chego em vários outros e vou aproveitando para conhecer diferentes paisagens, lugares, cenários, praças e jardins, mas dizer que um dia alguém me explicou onde era e eu consegui chegar, assim de primeira, é mentira. Alguns diriam: compre uma bússula ou um mapa. Mas confesso que não sei olhar bússula e muito menos mapa. Mapa é coisa do diabo e não foi concebido para o consumo feminino. As pessoas têm mania de dar informações referindo-se a placas ou comércios. Quem garante que a placa não vai ser arrancada? E que o comércio não vai ser demolido? Aliás tem gente que sempre acha que tem uma referência "facinha". Todo mundo que te ensina a ir a algum lugar diz "Não tem como errar". Claro que tem! Tudo pode te tirar do caminho indicado: uma rua impedida, uma greve de metroviários, uma greve de ônibus, um helicóptero que pousou no meio da avenida, um acidente, um poste caído, uma manifestação estudantil, um carro quebrado, um alagamento, uma parada gay, uma parada hétero, uma referência desaparecida, uma placa arrancada, um informante desatualizado, um trânsito desviado, um atropelamento, um mapa de ponta cabeça. Enfim, são inúmeras as possibilidades de sair do caminho desejado. Mulheres, sabidamente, não têm uma boa orientação espacial e se perdem com mais facilidade que os homens. Homens podem ir de norte a sul e de leste a oeste, sem fazer uma pergunta sequer. Talvez se sintam diminuídos por ter que depender de alguém para encontrar um caminho. Será que eles não se sentem diminuídos por não conseguirem encontrar um par de meias em uma gaveta?

16 de jun. de 2007

Ahh.. essa modernidade

Saudade do tempo em que éramos, simplesmente, números. Viviámos todos felizes e contentes com os nossos números de certidão de nascimento, CIC, RG, título de eleitor, carteira de trabalho, e com sorte, ou azar, um número de certidão de casamento. Os números de passaporte eram mais esporádicos, também, antes da disponibilização de tanta tecnologia. Hoje, se você não tem um número de passporte, poderá ser considerado um alienígena, sem direito a visitar sua terra natal. Seguíamos todos felizes com uma quantidade, até razoável, de números que tínhamos que decorar no decorrer da vida e decorávamos. Entrava-se na faculdade e, com orgulho, passava-se a ter mais um número, o Registro Acadêmico, mais conhecido como RA. Até hoje lembro do meu RA com facilidade. Lembro-me, também, que sempre confundi o número do meu RG com o meu RA e mesmo tenho saído da faculdade, há não sei quantos anos, ainda informava o número errado, mas isso não parecia importar a ninguém, desde que você tivesse um número a fornecer. Se já éramos escravos dos números, a partir da internet passamos a ser totalmente escravizados pelas senhas. Para tudo precisa-se de uma senha. Senha para entrar no PC, senha para ouvir mensagens no celular, senhas para o msn, o yahoo, o skype, o orkut, senhas para todos os e-mails - os oficiais e os falsos - senhas para todos os programas que você usa caseiramente, senhas para todos os programas que você usa profissionalmente, senhas de bancos, senhas de cartões de débitos, senhas de cartões de crédito, senhas de cartões de lojas. Um dia, já com tantas senhas na cabeça para serem lembradas, estava em um banco, esperando pacificamente a minha vez quando a pessoa à minha frente gritou... Esqueci a minha senha!!! E eu, em um gesto de solidariedade àquele pobre ser, que agora se veria impedido de tocar a vida para a frente, gritei atrás dele... Ihhhh esqueci a minha também!!! Quase 10 dias se passaram sem que eu pudesse usar meu cartão de débito, até que o Banco me mandasse, por correio, a minha nova senha. Correio 1 x Tecnologia 0.

6 de jun. de 2007

Apego é foda

Incrível a quantidade de tranqueiras que os homens guardam, achando que irão usá-las. À medida que vão ficando mais velhos, vão guardando mais e mais porcarias inúteis, na esperança de que algum item, algum dia, se faça necessário. Pode ser um pedaço de fio, pregos... vários pregos, parafusos, porquinhas soltas, arruelas... muitas arruelas, um resto de fita isolante, uma lâmpada queimada, várias fechaduras velhas cujas partes irão sendo usadas no decorrer dos anos, tomadas velhas, soquetes, courinhos de torneira, tachinhas, araldite vencida, super bonder cuja tampa jamais abrirá novamente, lixas de várias texturas, durex cuja ponta não pode ser achada, envelopes usados, baterias dos últimos quinze telefones celulares, pilhas... muitas pilhas dos mais difentes tamanhos, lanternas velhas, vidrinhos de vários tamanhos que possam guardar diferentes itens desnecessários, um pedaço de madeira para servir de calço em algum momento, uma caneta velha cuja molinha interna pode ser de valor inestimável, entre outros itens. Alguns homens chegam ao cúmulo de catar coisas nas ruas para poder guardar, como se fossem pequenos tesouros. Esses mesmos homens ainda têm a ousadia de mostrar o que cataram e explicar, com orgulho, a utilidade futura do treco recém adquirido. Um depoimento nesse sentido foi dado por um homem que, certo dia, consertava um chuveiro cujo parafuso caiu no chão. Em não achando o parafuso, o sujeito dirigiu-se aos seus guardados, pegou um desses vidros de parafusos, virou todo ele no chão e vasculhou, vasculhou até que encontrou um similar. O orgulho com que ele conta que achou o parafusinho idêntico e a euforia do sujeito ao achar o item é de fazer os olhos marejarem. As mulheres precisam de milhares de coisas para viver mas, historicamente, não se tem registro de mulheres que guardam esses tipos de itens, achando que um dia irão usá-los. Existe uma força misteriosa que impede os homens de jogarem fora qualquer coisa desnecessária. Talvez, por esse motivo, os homens demorem mais dos que as mulheres para desfazerem-se de casamentos indesejados. Apego é foda.

Sol, mar e preconceito


Os índios sempre andaram nus no Brasil, porém bastou chegarem os colonizadores portugueses para meter roupa em toda a indiarada. Os portugueses não trouxeram caráter no legado que deixaram no Brasil, mas trouxeram roupas e descaracterizaram e influenciaram toda a herança cultural dos brasileiros. Tenho comigo que se não fossem os colonizadores, estaríamos andando pelados até hoje. A partir do momento que passamos a andar vestidos, já procuramos um jeito de burlar a fiscalização para andarmos nus novamente. Desde os anos 40, vários grupos isolados tentaram praticar o naturismo, mas somente por volta dos anos 60 foi que Dora Vivácqua, a famosa Luz del Fuego, liderou no Brasil o movimento naturista, e lançou a primeira praia de nudismo no Rio de Janeiro. A brincadeira não durou muito e com a morte de Luz del Fuego e a chegada da ditadura militar, apenas alguns poucos grupos ficaram espalhado por aqui e por ali. Hoje são mais de 300 mil naturistas no Brasil. Apesar de toda a sensação de liberdade, liberalidade, espontaneidade e liberdade de expressão que é devida aos praticantes do naturismo, me pego pensando por que, então, as famílias acompanhadas de crianças são separadas dos solteiros desacompanhados nesses espaços. Eu, na minha ingenuidade, achei que esses espaços naturistas eram todos harmônicos e desprovidos de assédio às mulheres sozinhas ou acompanhadas, atos de caráter sexual ou obsceno, troca de carícias com outros homens, entre outras coisas. Vivendo e aprendendo. Inclusive, fiquei curiosa sobre o tema ereção, que certamente acontece e procurei e encontrei no site da Praia do Pinho a seguinte pergunta? Como proceder no caso de uma ereção? E a resposta surpreendente foi... "Buscar resolver a situação o mais rápido possível, sem constranger outros freqüentadores". Se alguém souber como resolver esse tipo de situação, sem constranger os outros freqüentadores, me conte que agora fiquei curiosa!

3 de jun. de 2007

Mulheres que choram demais

E homens que choram de menos. Por que será que luta-se tanto pela igualdade dos sexos em tantos aspectos e continua-se a ter preconceito com o choro masculino. Nos dias de hoje, ainda, ensina-se aos meninos que "homens não choram". Por que não? Afinal de contas o choro é um processo orgânico para aliviar tensões e desabafar. Choramos por empatia, por desilusão, por sentirmos dor, para chamar a atenção e até mesmo de felicidade. Como então cobra-se dos homens que não chorem? Suspeita-se que o choro seja um processo aprendido já que, cientificamente, ele não pode ser explicado, portanto os mesmos processos que desencadeiam o choro na mulher deveriam ser desencadeados nos homens e são, só que eles não podem chorar. Trata-se de uma grande sacanagem ensinar aos meninos que não chorem e que nos momentos de tensão eles devem dar um murro na cara do coleguinha e quando adultos cobrar desses mesmos homens alguma sensibilidade. Trata-se de outra grande sacanagem as mulheres sairem chorando por ai por qualquer motivo. Vejo mulheres chorando no trabalho, nos shoppings, nas ruas, nos carros e nos cantos. Profissionalmente, uma mulher jamais deveria chorar, não na frente dos colegas ou do chefe. Homens profissionais não choram nas empresas, portanto as mulheres deveriam seguir esse bom exemplo, em nome da igualdade tão perseguida. O ser humano parece ser o único animal que chora quando se emociona e as lágrimas cumprem importante função fisiológica, então os homens também têm direito a esse maravilhoso mecanismo. Quando choramos, mesmo que o estejamos fazendo solitariamente, o fazemos para informar sobre uma emoção. Homens, contenham-se menos e chorem mais. Mulheres, contenham-se mais e chorem muito, mas somente nas horas e nos lugares apropriados.

1 de jun. de 2007

Dez coisas para se ter antes de morrer...


1) Um jogo de lençóis de algodão egípcio com 1000 fios - a trama mais unida do mercado e a coisa mais macia em que alguém pode se enroscar.

2) Um par de sapatos de Manolo Blahnik - já que a mulher não precisa de mais do que un par de belos sapatos para achar que pode tudo.

3) Um corselete de cetim de seda pura, arrematado com renda chantilly da La Perla.

4) Um solitário de 2 quilates da Tiffany.

5) Qualquer coisa do arquitero e designer italiano Antonio Citterio. Peças modulares que atendem a intenção do momento.

6) O celular Touch Screen da LG com design Prada.

7) Um pote do Anti Aging Complex da La Prairie para desafiar a lei da gravidade.

8) Uma das 151 bolsas de festa da edição limitada da Christian Dior que acaba de aterrisar nas lojas da grife de todo o mundo. De cetim de seda cor-de-rosa, com flores bordadas com paetês e microcontas de vidro.

9) Uma luminária assinada pelo designer alemão Ingot Maurer.

10) Um dia inteiro só para você - de folga do trabalho, do marido e dos filhos. Para se divertir, ir à massagem ou pensar na vida.

Frio é Psicológico

Enviado pela minha super hiper ultra mega querida amiga Muda, que sempre me manda as coisas mais bem humoradas possíveis.


30ºC ou mais:
Baianos vão a praia, dançam, cantam e comem acarajé.
Cariocas vão a praia e jogam futebol.
Mineiros comem um feijão tropeiro.
Paulistas estão no litoral e enfrentam 2 horas de fila nas padarias e supermercados da região.
Curitibanos esgotam os estoques de protetor solar e isotônicos da cidade.


25ºC:
Baianos não deixam os filhos saírem ao vento após as 17 horas.
Cariocas vão à praia mas não entram na água.
Mineiros comem um "queijin" na sombra.
Paulistas fazem churrasco nas suas casas do litoral e ainda entram na água.
Curitibanos reclamam do calor e não fazem esforço devido ao esgotamento físico.


20ºC:
Baianos mudam os chuveiros para a posição "Inverno" e ligam o ar quente das casas e veículos.
Cariocas vestem um moletom.
Mineiros bebem pinga perto do fogão a lenha.
Paulistas decidem deixar o litoral, começa o trânsito de volta para casa.
Curitibanos tomam sol no parque.


15ºC:
Baianos tremem incontrolavelmente de frio.
Cariocas se reúnem para comer fondue de queijo.
Mineiros continuam bebendo pinga perto do fogão a lenha.
Paulistas ainda estão presos nos congestionamentos na volta do litoral.
Curitibanos ainda dirigem com os vidros abaixados.


10ºC:
Decretado estado de calamidade na Bahia.
Cariocas usam sobretudo, cuecas de lã, luvas e toucas.
Mineiros continuam bebendo pinga perto do fogão a lenha.
Paulistas agora estão presos nos congestionamentos na cidade de São Paulo de volta do litoral.
Curitibanos botam uma camisa de manga comprida.


5ºC:
Bahia entra no armagedon.
César Maia lança a candidatura do Rio para as olimpíadas de inverno.
Mineiros continuam bebendo pinga e quentão ao lado do fogão a lenha, que já se assemelha a uma fogueira de São João.
Paulistas vão a pizzarias e shopping centers com a família.
Curitibanos fecham as janelas de casa.


0ºC:
Não existe mais vida na Bahia.
No Rio, César Maia veste 7 casacos e lança o "Snowboard in Rio".
Mineiros entram em coma alcoólico ao lado do fogão a lenha.
Paulistas vão para Campos do Jordão e enfrentam 2 horas de fila para sentarem em restaurantes e barzinhos.
Curitibanos fazem um churrasco no pátio... antes que esfrie.