Com tanta coisa na cabeça para ser feita, acabei deixando meu blog de lado. Não foi proposital. Apenas que as tarefas se acumularam, as demandas aumentaram, os amigos estiveram mais carentes e o tempo parece que diminuiu em relação ao que tem que ser feito. Às vezes as coisas parecem que escapam do nosso controle e as prioridades se perdem no meio do caminho. Não se sabe mais o que é prioridade, o que é prioritário e o que é essencial. Vai se fazendo de tudo um pouco para somente no final saber se tomamos o rumo certo. Não creio que seja a única sem rumo nesses dias confusos que estamos vivendo. As pessoas correm, mas não sei se elas sabem bem onde querem chegar. Os focos são tantos que não nos sentimos suficientes para atender a todos. Os compromissos sociais, pessoais e de trabalho se amontoam. Não se pode ir em todos, não se pode recusar todos. As horas são contadas. Os compromissos não param de chegar. O trânsito não colabora. O chefe não colabora. A família não colabora. Somando todas as pessoas que estão passando pelo mesmo processo, estamos diante da maior fábrica de fazer malucos da qual se teve notícia. Calma, respire fundo, expire, relaxe, se dê um tempo e sinta que a melhor coisa a se fazer ainda é respeitar o seu próprio rítmo. Dizem que quem não tem foco não chega em lugar nenhum. Por outro lado se você perder o foco, pode chegar em muitos lugares e isso não deve ser de todo ruim.
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25 de nov. de 2007
2 de nov. de 2007
Hoje...
Hoje alguém derramará uma lágrima por um ente que se foi. Hoje ficaremos mais próximos da morte. Hoje teremos consciência de que alguém, um dia, nesse dia, derramará uma lágima por nós. Parece que até o tempo sabe que dia é hoje. Hoje tomamos consciência que todos os dias morremos um pouquinho e todos os dias alguém de quem gostamos morre também. Só que o nosso tempo é individual e um dia somos pegos desprevinidos. Não achamos que esse dia vai chegar nem para nós e nem para os nossos entes queridos. Hoje é o dia em que ficamos cara a cara com a nossa impotência perante o mundo. Hoje é o dia que temos consciência que as pessoas simplesmente se vão, sem motivos, sem planos e sem explicações lógicas. Cada um está aqui para cumprir o seu ciclo e esse ciclo não nos pertence. Ninguém nos pergunta como e onde. Ninguém nos informa quando e como. Estamos todos no mesmo barco e à mercê de acontecimentos que não nos pertence e os quais não dominamos. A nós, cabe esperar. A nós cabe responsabilidade de sermos felizes enquanto estamos todos juntos. Nem sempre dá tempo, mas que cada um saiba que só temos hoje para fazer tudo aquilo que planejamos. Que hoje as pessoas não fiquem tristes pelos que se foram, mas que fiquem agradecidas pelo tempo e pela oportunidade que tiveram para estar juntas.
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