Com tanta coisa na cabeça para ser feita, acabei deixando meu blog de lado. Não foi proposital. Apenas que as tarefas se acumularam, as demandas aumentaram, os amigos estiveram mais carentes e o tempo parece que diminuiu em relação ao que tem que ser feito. Às vezes as coisas parecem que escapam do nosso controle e as prioridades se perdem no meio do caminho. Não se sabe mais o que é prioridade, o que é prioritário e o que é essencial. Vai se fazendo de tudo um pouco para somente no final saber se tomamos o rumo certo. Não creio que seja a única sem rumo nesses dias confusos que estamos vivendo. As pessoas correm, mas não sei se elas sabem bem onde querem chegar. Os focos são tantos que não nos sentimos suficientes para atender a todos. Os compromissos sociais, pessoais e de trabalho se amontoam. Não se pode ir em todos, não se pode recusar todos. As horas são contadas. Os compromissos não param de chegar. O trânsito não colabora. O chefe não colabora. A família não colabora. Somando todas as pessoas que estão passando pelo mesmo processo, estamos diante da maior fábrica de fazer malucos da qual se teve notícia. Calma, respire fundo, expire, relaxe, se dê um tempo e sinta que a melhor coisa a se fazer ainda é respeitar o seu próprio rítmo. Dizem que quem não tem foco não chega em lugar nenhum. Por outro lado se você perder o foco, pode chegar em muitos lugares e isso não deve ser de todo ruim.
2 comentários:
O ego, em complô com a mente, com o emocional e com o corpo é o que faz com que você veja o mundo e as pessoas como sendo separados de você - fora de foco.
Quando você nào tem expectativa, significa que você aceita e quando você aceita, você deixa de lutar internamente e quando você deixa de lutar internamente, você contraria tudo o que está ai.
Você deixa de ver o outro como sendo um inimigo ou uma ameaça, porque, na verdade, perdemos a noção de unidade, de onde viemos e o que realmente somos.
Ao deixar de lutar internamente, imediatamente deixamos de alimentar as demandas, a perda de controle, o preconceito, o ódio e a fábrica de malucos.
Alê
Faz muito tempo que não vinha lhe visitar, ver seu blog e curtir seus pensamentos... e não é que me vejo na mesma situação que você... feito um grão de areia na praia... sendo jogado de lá para cá pelas ondas da vida, sem tempo e forças para fazer outras coisas que não aquelas impostas pela sobrevivência... viver é isso?
Acho que no fundo é isso mesmo... se não fizermos o que tem que ser feito, o que deveríamos estar fazendo? O sentido para nossas vidas só nós mesmos podemos dar; e, no final das contas, tanto faz e fará quando não mais estivermos aqui... uns querem dinheiro, e não vão levá-lo; outros, poder, para perdê-lo; alguns beleza, para vê-la desvanecer; outro conhecimentos e cultura, para esquecê-los...
Acho que bom mesmo é ser só um grão de areia... e não sofrer se as ondas nos levarem para lá e para cá...
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