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29 de set. de 2008

Mulher também bate

Quem diria! Os homens estão apanhando das mulheres. Agora é estatístico: as mulheres batem mais que os homens nas brigas conjugais. A porcentagem de mulheres que agridem os parceiros é de 14,6%, enquanto o relato de homens que batem no sexo oposto é de 10,7%. As mulheres sempre quiseram supremacia em tudo e, logicamente, não poderiam ficar por baixo especialmente neste quesito. E tem mais, as mulheres confessaram estar embriagadas em 9,2% dos casos, mas os homens bateram o pé e contaram que na verdade 30,8% das parceiras estavam alcoolizadas durante as brigas. Eu sempre me perguntei como é que uma mulher pode apanhar sem reagir. Agora vou precisar reformular e perguntar: Como é que os homens podem apanhar de mulheres embriagadas? Eu nunca entendi muito bem essa dinâmica de sair no braço com a pessoa amada. Parece-me, porém, que alguns casais desenvolvem um tipo de relacionamento onde socos, tapas e pontapés são ingredientes imprescindíveis na relação. Agressões físicas, psicológicas ou verbais sempre fizeram parte dos relacionamentos e eu acredito até que existem mulheres - e agora homens - que se acomodam nesses relacionamentos doentios por opção e até por um certo prazer inconfessável ou, de outra forma, não ficariam neles. Segundo Nelson Rodrigues, mulher gosta de apanhar. Não duvido nada que agora também os homens estejam pegando gosto pela coisa, então... safarro neles!

4 comentários:

Anônimo disse...

Não entendo nada deste assunto. Nunca bati em mulher e nunca fui agredido por uma, aliás, nem leio este tipo de material em jornais, tele-jornais ou qualquer outro veículo, porém, as estatísticas do post deram um estalo aqui no cucurutu:

Outro dia tive o prazer em saber que este blog atingiu a marca de 18 mil acessos, o que é uma marca invejável, além do gráfico mensal já postado, o qual ilustra bem o entra e sai de visitantes aqui.
O que realmente me intriga, e já faz um tempo, é: Por que tantos leitores e quase nenhum comentário, crítica, chôro, riso, lamento, fogos, firula, fofoca, “causos”, mentiras, devaneios, delirios, invocações, vocações, evoluções ou involuções, hein ?

Seria pq os leitores não sabem que podem comentar?
Seria pq só olham as figuras? ( Realmente seria um bom motivo, ficar horas degustando este sem número de belíssimas imagens que a nossa querida nos brinda, Eu, particularmente me fixo por horas nas nadegais femininas ( by Bró).
Mas leio também. De vez em quando,admito. rs)

No entanto, não posso admitir que esta curiosa quase nulidade de comentários seja por ausência de identificação com os posts, afinal, quem não viveu inveja, intimidade, censura, tentações, casa da gente, não fez uma torta de presente ou não quis matar uma barata? Duvido muito. Assim como duvido muito que não tenham uma coceira para escrever um comentário, pois duvido também que a estirpe de quem lê este blog não seja da mais elevada. ( Estirpe elevada foi de um cliché medonho, mas não me ocorreu outro, sorry. Quem manda vcs não escreverem?)

Tá bom, não me venham com timidez que essa não cola. O anonimato da rede lhes permite dizer tudo aquilo que vc queria dizer ao vivo e nào pode ou nào consegue ou não é.

E daí?
E dai que é absolutamente tesudal poder se manifestar desta forma, sem as ditaduras da beleza, da ostentação, das caras e bocas, das censuras, seja pq o leitor é gordo(a), feio(a), tímido, sem grana ( como eu), ou aparentemente sem objetivo na vida. Uma vez disseram que eu não tinha objetivo na vida, por isso o “aparentemente”ali foi meu.
Sem também aquela ditadura horrorosa, ou pecha, como queira, que costumam dar a quem não tem uma atividade profissional reconhecida socialmente como importante.
Uma Maria, como a minha, gosta muito deste blog, mas tem vergonha, talvez uma dona de casa tb tenha vergonha quando, ao escrever, parecer que todo mundo a está vendo e portanto, tornando-se passivel de crítica.

Tem o caso tb dos casados, que devem morrer de medo de escrever aqui, com receio de que a cara metade descubra que ele(a) anda em blog de mulher pelada. Vai saber.
Deve haver o leitor corporativo tb, aquele que tem as vias cibernéticas controladas ou pelo RH ou pelo chefe espartano e portanto, meio que receoso de comentar algo. Bueno, duvido muito que algum corporativo aqui não tenha o seu note ou o seu pc em casa. A mulher ou o “maridon”vai ver? Ah, me poupe !

Carácoles…confesso que não entendo.
Mas de uma coisa eu sei: Nada mais orgasmático do que receber um comment da dona do blog em função de alguma bobagem que escrevi . Não só pq ela pouco o faz, o que torna o fato exclusivo, mas também por ela ser um Ser admirável ,de quem gosto muito e tenho muito apreço.

Tentem ! Quem sabe vcs tb tenham orgasmos de leitura.

Beijos a todos.
Alê

(Desculpe, Naná, eu não quis aparecer mais do que vc escrevendo esta novela, mas deu urticária dedal aqui! Rs )

Adriana Gragnani disse...

Qual a fonte desses dados estatísticos? Permanentemente estudo o fenômino da violência praticada contra a mulher, em razão de seus laços familiares e afetivos. Não descobri, ainda, a inversão do dado que indica que no âmbito das relações de intimidade, os homens são mais agredidos.
Abraço

Adriana Gragnani disse...

Achei os dados! Uma pesquisa da UNIFESP.

Nah disse...

Bró
O estudo foi feito com apoio da Unidade de Estudos de Álcool e Outras Drogas (Uniad) da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e da Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad).
A mulherada sempre quis chegar lá e parece que agoram estão ficando mais que quites.

Naís