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4 de dez. de 2013

Eu e a moda



Não curto modismos. Eu, sinceramente, os evito. Nada mais constrangedor do que parecer uma pessoa saída de uma linha de montagem e deixando para trás centenas de outras com a mesma cara, o mesmo corte de cabelo e o mesmo estilo. Definitivamente, não!. Uma vez li uma fashionista dizendo que não segue moda e que a moda, eventualmente, passa por ela. Achei incrível. Só uma pessoa com estilo pode se dar ao luxo de dispensar a moda e os modismos. Algumas pessoas ainda não se deram conta de que não basta que algo esteja na moda para se sair usando. Algumas coisas não foram feitas para todas as pessoas. Muitas coisas foram feitas para bem poucas. Achar esse equilíbrio e ter a segurança de que não é necessário seguir a moda para ter estilo é uma dádiva. Creio que algumas pessoas não saibam encontrar o seu estilo. Passam a vida perdidas nas estampas se a moda é estampa, nas bolinhas se a moda é bolinhas e nas roupas justíssimas (de não se entrar) ou folgadíssimas (de sobrar panos para todos os lados).  Reconheço que as ofertas são infinitesimais mas é preciso cautela. E quando falo em modismos, falo em dedões dos pés com florzinhas, cabelos loiríssimos e sem vida apenas para serem loiros,  nove dedos com esmalte preto e um com esmalte branco. Falo qualquer coisa que pode comprometer altamente um visual que poderia ser clean, mas com uma marca registrada. A marca do bom gosto. Pensando assim, caio em um outro pensamento que sempre me ocorre. Bom gosto e bom senso todo mundo acha que tem. Pois é, não tem. Então, como julgar quem está na moda e quem não está se tudo é tão pessoal e intransferível? Modismo ou não, essas coisas massificadas, que todos usam e que todos querem eu dispenso. Nem quero saber se estou na moda. Quero saber de ter encontrado meu estilo e segui-lo independente das últimas tendências. Estilo é intuitivo. Você precisa deixar fluir. Não siga a moda, deixe que a moda siga você. Quem sabe, de vez em quando, vocês não acabam se encontrando.

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