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11 de out. de 2008

Plano B

Todos nós tentamos viver confortavelmente no plano A. Mas quantos de nós nos preocupamos realmente em ter um plano B? Planos B são absolutamente necessários para se viver e sobreviver. Na carreira, no amor, na vida social, com os filhos, com o marido, com o amante, com a vizinha. Isso mesmo, até a sua vizinha pode demandar que você tenha um plano B para resolver algumas questões de picuinha entre as partes. Tenha sempre em mente que sua vida pode virar de cabeça para baixo a qualquer momento, sem aviso prévio, e sem te dar tempo para grandes elaborações mentais sobre como resolver o novo cenário. Talvez, admitir que você precisa de um plano B,  porque falhou com o plano A, seja doloroso e demande de você flexibilidade, maturidade, jogo de cintura e otimismo. Todos esses ingredientes, dispendidos assim ao mesmo tempo, e sem te deixar outras possibilidades, nos desgasta e nos deixa sem energia.  Porém, lembre-se que que são os novos cenários que nos levam ao aprendizado. Talvez a necessidade de usar o plano B venha do fato de que você, sentada confortavelmente no plano A, nunca pára para pensar que  a vida é feita de mudanças - veja o nosso corpo do momento que nascemos até a idade adulta e a velhice.  A todo momento vamos encarar  mudanças e vamos precisar do kit de sobrevivência para mudar o rumo e a cara da nossa vida. Sendo assim, a vida deveria ser um exercício diário de desapego. Seria muito mais fácil encararmos um novo futuro,  se não tivéssemos tanto apego ao nosso velho passado. Eu sempre exercito o desapego e digo "Se um dia eu levar um pé na bunda, alguma por ai vai ficar sem marido.... E eu já sei até quem!!

2 comentários:

Anônimo disse...

Morro de medo de planos “Bs” femininos. Que a mulher é, quando quer, e às vezes até sem querer, infinitamente mais perspicaz do que o homem já é bem notório. Até a Bíblia constata isso, que dirá hoje em dia.
Sempre fui observador obssessivo-compulsivo, como dizia minha ex-analista, ao obrigar-me a deitar no diva, pois ela se recusava a conversar comigo face-a-face, dizendo que eu a controlava, tanto por expressào facial como nas colocações verbais.
Quando criança eu ouvia e notava as manobras das mulheres da minha famíla antes os homens. Fosse minha avó, tias, mãe e algumas primas mais velhas. Elas deitavam e rolavam sobre os pobres varonis da família. Nossa e das outras. Ocorreu-me contar um episódio com uma prima mais velha em particular, mas vou abster-me. É sacanagem demais, partindo de uma mulher contra um adolescente pueril como eu.
Quando o tema era a perspicácia de uma mulher em relação a outra então…o peso da perspicácia redobrava (e minha atenção também).
Enfim, aprendi a respeitar as mulheres em todos os quesitos, até pq sou suspeito, em virtude de admirar em demasia estes seres. Churchill dizia que só admiramos quem tememos.
Concordo plenamente com ele.
Pobre de quem vai perder o marido.
Alê

Anônimo disse...

Desconhecia seu lado estóico! O texto fatalista está associado ao comentário deprimente do anônimo. Perspicácia é inerente a inteligência, independe de sexo.