Foda autorizada

Eu acho cerimônia de casamento um treco bem estranho. Mas parece que a mulherada, de maneira geral, é maluca por casar-se de véu, grinalda e flor de laranjeira. Uma festa de casamento bacana custa uma pequena fortuna e sempre que me convidam para alguma, eu me pergunto: Por que os noivos não gastam todo esse dinheiro de forma mais inteligente? Certamente porque esse é o sonho dourado de 99% das mulheres. E os homens embarcam no sonho, alguns deles muito a contragosto. E pior. Toda noiva tem uma mãe. Não existe nada mais insuportável do que mãe de noiva. Seres colocados sob o planeta para estragar a festa. Elas querem se meter em absolutamente tudo, desde a escolha do vestido até o destino da lua de mel. E existem os pais. Todos os coitados que pagam a conta, porém são os últimos a serem ouvidos. Eles não podem abrir a boca que tomam todas, de todas, por todos os lados. E existem os convidados, sempre insatisfeitos. Esses reclamam de tudo, desde o comentário maldoso que sempre fazem sobre os convites até a bendita festa. Se os noivos fazem uma festinha, todos reclamam que estava mixo. Se os noivos fazem um festão, todos dizem que os noivos não têm onde cair morto e gastam o que não têm para aparecer. Afinal de contas, nos dias de hoje, para que pagar tanto e passar por tanto stress para oficilizar a foda?

O ralo de pé

Se você for homem, não leia, porque não vai saber nunca do que estou falando. Afinal de contas, vocês usam sapatos e meias e conservam seus pés hermeticamente fechados e protegidos do frio, da chuva, e dos intempéries do clima. Se você for mulher, não precisa ler também porque já sabe exatamente do que eu estou falando: da importância de um ralo de pé na vida de uma mulher. Um ralo de pé é um artigo imprescindível para nós mulheres. Sem eles, somos seres de pés ásperos e pouco atraentes. No dia a dia, em nosso box, nas nossas viagens, em nossas malas, acompanhando cremes, loções e óleos naturais, ele reina pleno e absoluto. Um ralo de pé deveria custar uma pequena fortuna, pois não conheço mulher nenhuma que consiga sobreviver sem eles. Quando você volta da praia, a areia sujou os seus pés, fez com que eles ficassem ásperos e você volta enlouquecida para um banho relaxante, uma longa e estimulante sessão de ralo de pés, para depois então hidratá-los e colocar uma linda sandália. Pois é...mas você esqueceu o ralo. Caos total!!! Onde comprar um ralo? Onde tem uma farmácia aberta? Um supermercado? Uma vendinha? Por Deus do céu, alguém me arrume um ralo de pé. Conheço mulheres que preferem esquecer o acompanhante da viagem a esquecer o ralo de pé.

Jude Law... eu me rendo!

Sempre achei o Jude Law um babaca. Nunca entendi bem quando ele era eleito o mais charmoso, o mais bonito, o mais encantador, o mais isso e o mais aquilo. Foi considerado uma das 50 pessoas mais bonitas do mundo pela revista People. Ele é bonitinho, mas também só isso. "Alfie" é o filme mais idiota que eu já vi na vida. "Huckabees, a vida é uma comédia" é inassistível. "Closer" é um dos meus filmes preferidos, mas sempre que assisto, abstraio o fato de que o ator principal é ele. Cheguei, até mesmo, a evitar alguns filmes como "Cold Mountain" e "O Talentoso Ripley", justamente por ele ser o protagonista de ambos. Eu nunca gostei do Jude Law. Até ontem...! Encarei duas horas e meia da comédia romântica "O amor não tira férias" e me encantei com ele. Acho que hollywood tem dessas coisas. Fazer as pessoas apaixonantes ou totalmente desprezíveis. Mas acho que não é só isso. O enredo é previsível porém gostosíssimo. Saber que ninguém vai se dar mal no final é necessário de vez em quando, nem que seja na televisão. Para quem gosta de comédia romântica para mulherzinha, eu recomendo. Atenção especial deve ser dada ao beijo de Jude Law e Cameron Diaz, que foi indicado pela MTV como o melhor beijo de 2007, perdendo porém para o beijo dos marmanjos Will Ferrell e Sacha Baron Cohen em "Ricky Bobby - A Toda Velocidade". Quanta injustiça!

Peitos, bundas ou atum?

É sabido que brasileiros preferem bundas, já os americanos preferem peitos. Descobriu-se agora que no Reino Unido os peitos vencem as bundas em todas as disputas. Portanto, nesse momento, o placar é: bundas 1 x peitos 2. Mas por que será que essas preferências tornam-se nacionais? Será que é porque no Brasil as mulheres mostram mais a bunda e no Reino Unido e nos Estados Unidos elas mostram mais os peitos? De qualquer maneira, se as americanas e as britânicas quisessem mostrar a bunda, elas não seriam muito bem sucedidas. No Japão, duvido que sejam peitos... ou bundas, já que japonesinhas não têm nada muito voluptuoso que salte aos olhos, a não ser os cabelos que não precisam de chapinha e isso já é uma grande vantagem. Na verdade, procurei no google qual era a preferência nacional dos japoneses e lá está dizendo que é ..atum vermelho. Quer saber? Se eu fosse homem.. eu iria gostar de tuuuudddooo!!!

Tadinha da Jolie

E eu que achei que a Angelina nadava de braçadas.....

Serviços domésticos

Lava roupa todo dia... que agonia!!!!

Pessoa punheta

Mas que saco de pessoa! Mas que pessoa punheta! Resolvi chamar os ditos empata foda de pessoa punheta, porque não me ocorre nenhuma palavra pior que a palavra punheta. Nada me tira mais do sério do que esse tipo de pessoa. A pessoa punheta é aquela que não sai daquilo. Nada define. Nada resolve. Nada soluciona. Tudo que você pergunta ou a pessoa não sabe ou vai responder mais tarde. A vida desse tipo de pessoa é um grande ponto de interrogação. Você olha para a cara dela e sabe que ela está mais perdida do que puta dentro de convento ou peido dentro de bombacha. Não sabe para onde vai. Não sabe a que veio. Não sabe se vai ou se fica. Não sabe se faz agora ou daqui a pouco. A pessoa punheta tem um ar blasé, para não dizer cara de completa idiota. Nunca ajuda em nada e, quando pode, atrapalha. Se você pergunta uma coisa, ela responde outra. Se você afirma, ela duvida. Se você duvida, ela alega profundo conhecimento. Se você facilita, ela complica. Se você se complica, ela não te ajuda. A pessoa punheta é totalmente inútil. Para tudo ela tem uma teoria cósmica que defende com propriedade e avidez, mas que porém não leva ninguém a nada ou a lugar nenhum. A pessoa punheta acha que é profunda e que sua existência é a garantia para a continuidade dos avanços do universo. Se você não quiser se aborrecer, nunca envolva essa pessoa em nenhum projeto ou assunto seu. Manter uma distância segura de pessoas punhetas é ainda o melhor remédio.

Mountain View, California

Eu nunca tinha ouvido falar em Mountain View e muito provavelmente não teria, se eu não tivesse um blog. Descobri que esta cidade fica na California, no coração do Vale do Silício, a 40km ao sul de São Francisco. Ela tem aproximadamente 70.000 habitantes e deve ser muito sossegada. Será que existem coisas interessantes para se ver por lá? O que um morador de Mountain View faz para se divertir? Será que as pessoas não se entediam em uma cidade tão pequena? Ou será que eu estou redondamente enganada a respeito da cidade? Alguém me conte...!

Cabelos x Homens

Homem tem que ser tratado igual a cabelo. Num dia a gente prende, no outro solta, num dia a gente alisa, no outro, enrola, dá uma cortada quando precisa. Numa semana a gente amacia, na outra é só jogar de lado e ele fica ótimo! Fala a verdade... cabelo dá trabalho... Mas

que mulher consegue viver sem cabelo?

(Recebido de uma amiga querida que sabe muito bem como tratar... os cabelos...)

Vamos tomar um cafezinho?

Afasta o sono. Desperta os sentidos. Aproxima as pessoas. Acompanha bons momentos. Acompanha maus. Substitui o almoço. Quiça o jantar. Inicia negócios. Finaliza outros. É servido no início da manhã. E ao final de cerimônias de casamento. Nas reuniões tranqüilas e nas estressantes também. Algumas pessoas adoram fraco. Outras forte ou médio. Algumas tomam pelando e forte. Outras fraco e frio. Pode ser com muito açúcar. Pode ser sem nenhum. Pode também ser amargo. Alguns optam por medianamente adoçado. Em uma xicrinha. Em uma xicrona. Na caneca nova. Na caneca velha. No mug escrito "papai eu te amo". Na porcelana da vovó. Com leite para alguns. Au latte para outros. Curto para eles. Americano para elas. Servido pelo barista. Ou pela mocinha da padaria. Com adoçante. Com cubinhos de açúcar para os mais frescos. Simplesmente expresso. Com um pauzinho de cabela. Com chocolate de menta. Com bastante leite. Com um pingo de leite. Sem nenhum leite. Deliciosamente pingado. Várias vezes ao dia. Uma vez ao dia. Quentinho em dias de frio. Importado para os mais snobs. Nacional para os idealistas. Descafeinado para os cuidadosos. Orgânicos para os naturebas. Aromatizados. Com agrotóxicos. Solúvel ou instantâneo para os práticos e apressados. Com after taste. Com um certo sabor residual. Com corpo médio, leve ou encorpado. Com maior acidez ou mais leve. Frutado ou florado para os mais delicados. Achocolatado para os carentes. Tradicional. Cappuccino. Mocaccino. Afinal...vamos tomar um cafezinho?

Beijo de língua

Algumas línguas são muito bem vindas dentro das nossas bocas, outras nem tanto, e a esmagadora maioria, nem a pau. Dizem que o beijo de língua (ou French kiss) nasceu na França, mas poderia ter nascido em qualquer lugar, precisando apenas de dois sacanas querendo reverter e bagunçar o bom e comportado selinho que, diga-se de passagem, é o beijo mais sem graça inventado até hoje. Sabe-se, também, que a troca de saliva entre os beijantes de língua é muito grande e que essa prática pode causar algumas doenças, como é o caso da mononucleose infecciosa. Mostrem-me, porém, uma única pessoa que na hora do beijo tenha pensado nisso, ou em alguma que conheça a doença ou saiba que ela é transmitida pela saliva. Riscos à parte, o beijo de língua é muito bem vindo quando sente-se grande atração pelo outro ou pela outra, não deixando de fora aqui qualquer pessoa, seja qual for sua orientação sexual. Mas o que será que nos leva a querer certas línguas e a desprezar outras? Tem também aqueles casos em que você deseja ardentemente uma língua e quando você começa a beijar é quase como se você tivesse permitido a um organismo morto adentrar a sua boca. Será somente falta de empatia entre as línguas ou tem gente que não vai aprender nunca dar um bom beijo de língua?